domingo, 31 de maio de 2009

3 Benchmarking

3.1 Análise diacrônica

A história das campanhas publicitárias brasileiras tem inicio já nos primórdios do século XIX, onde os anúncios eram feitos basicamente em jornais e folhetos. Como a economia brasileira era praticamente toda formada pela agro-exportação na época, os anúncios visavam basicamente o comércio de escravos, venda de móveis, leilões, serviços de profissionais artesãos e liberais.
O panorama das campanhas publicitárias só veio a mudar no início do século XX, com a chegada das revistas, onde os textos ficaram mais objetivos e os anúncios ganharam ilustrações coloridas, chamando assim mais a atenção do consumidor. O interessante destes anúncios é que os principais alvos dos ilustradores deste período eram figuras políticas, como ministros e o próprio presidente da republica. Neste período, o grande dominante eram os anúncios de venda de remédios, que eram os principais responsáveis pela sobrevivência de jornais e revistas.
Em meados da década de 20, surgem as primeiras agências de publicidade no Brasil, tanto nacionais, como também a chegada das americanas. Com elas, já surgem as grandes campanhas publicitárias, onde a empresa Bayer foi a grande pioneira promovendo seus principais produtos, como Cafiaspirina, Aspirina e Alka-Seltzer.
Outro grande salto surge a partir da década de 30, com o avanço do rádio. As empresas de publicidade começam a fazer seus jingles dentro da própria agência, muitas vezes patrocinadas por grande empresas. Um período sombrio para as agencias publicitárias do Brasil é o período da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), onde a procura para serem feitos anúncios se torna bem menor.
A partir de 1950, surge a televisão (com a já extinta TV Tupi) e com ela uma nova era para a publicidade, onde são criados os primeiros comerciais, que na verdade eram feitos por garotas propaganda em programas ao vivo, onde os principais anúncios são de eletrodomésticos, produtos para as donas-de-casa, alimentos e de automóveis. Foi um período de forte crescimento econômico e industrial do país e refletia-se no crescimento das agências e do mercado de publicidade e propaganda. Com o surgimento do VT (Vídeo Tape) na década de 70, os comerciais tornam-se mais parecidos com os que vemos nos dias de hoje. Com comerciais sofisticados e estruturalmente bem preparados, as agencias brasileiras começam a ganhar prêmios internacionais, fazendo com que surgem nomes reconhecidos como Washington Olivetto (este, considerado por muitos, o mais influente), Geraldo Alonso, Zaragoza, Marcello Serpa, entre outros.
Da década de 70 até a de 90, em virtude da concorrência, tanto nacional quanto mundial, o mercado exigiu uma nova reestruturação das agências que realmente gostariam de sobreviver no meio, e através disso, hoje o Brasil é considerado a terceira maior força em criações publicitárias.

3.3.1 Coleta de informações

Propagandas brasileiras que fizeram história

Muitas propagandas se destacam mais que outras por sua criatividade. As propagandas abaixo marcaram época, e até hoje são lembradas pelos seus consumidores.


Cobertores Parahyba




http://www.youtube.com/watch?v=5qgAAsxdqwI


3.2 Análise sincrônica (concorrentes do produto)

A analise será feita através de outras campanhas. Como o projeto é uma campanha para concientização, resolvi colocar outras campanhas de instituições engajadas com os problemas da natureza pelo mundo.

3.2.1 Painel de concorrentes

Segue abaixo algumas das campanhas das instituições mais conhecidas mundialmente:

GREENPEACE: Oceans Defenders





WWF: Black cloud

Campanha para a WWF devido ao aumento de carros e de emissões de monóxido na China. No balão diz: "Guie menos um dia e veja a quantidade de monóxido que deixará de respirar"


SOS Mata Atlântica: Campanha Carimbos (Stamps Campaign)



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