quinta-feira, 9 de julho de 2009

12 Solução final – Analise do processo

Durante todo o projeto encontrei dificuldades. A primeira que surgiu foi encontrar programas que realmente estão adquirindo resultado satisfatório, pois, além de serem poucos, não são bem divulgados no país. Mas o maior problema foi realmente a falta de uma segunda opinião, como por exemplo, nos itens de Brainstorm e MESCRAI. Talvez com a ajuda de outra pessoa no decorrer do processo o projeto poderia ser um pouco mais completo.

terça-feira, 7 de julho de 2009

11 Conclusão

O objetivo deste trabalho foi alertar sobre um grande problema para a maioria das cidades brasileiras e no mundo, a pichação. A pichação de muros, edificações, veículos, entre outros, além de trazer um aspecto desagradável para quem vê, ajuda a aumentar a criminalidade, pois é uma das maneiras que gangues de marginais encontram para comunicar-se entre si e com seus rivais. O combate para esse tipo de problema pode ser solucionado não apenas com mais policiais nas ruas para intimidar os pichadores, mas também com a conscientização da sociedade atuando através da denúncia, dando o devido valor para projetos sociais, e principalmente com educação, ensinando o jovem desde cedo que pichar não representa apenas estar familiarizado com o mundo do crime, mas também aplicar arte.
Apesar deste problema não ser muito visível em nossa cidade, ele pode se tornar maior se os órgãos públicos não fizerem nada para combate-lo em tempo, pois o importante é soluciona-lo o mais rápido possível, cabe a sociedade cobrar por providências.

domingo, 5 de julho de 2009

10 Desenhos elaborados

Abaixo, segue as artes dos cartazes, o primeiro, da campanha nas escolas será em formato A3:





Em seguida, o cartaz que será usado para as lojas e outros locais da cidade. Serão dois modelos, um com 290 mm e outro com 210 mm de diâmetro, ambos terão as mesmas informações.


9 Morfologia

Fazendo novamente uma análise com o Benchmarking, surgiu a idéia de fazer o segundo cartaz redondo e em dois tamanhos diferentes: um com diâm. 297mm e o outro com 210mm. O maior será para os estabelecimentos comerciais e o menor para os outros locais. Ambos terão as mesmas informações e caracteristicas, apenas tamanhos diferentes.

8 Definição de novas tecnologias

Na tentativa de deixar o cartaz da campanha nas escolas mais inovador, resolvi aplicar uma espécie de textura, não utilizando imagens, mas sim vetores. Utilizei a ferramenta elipse para fazer circulos de vários tamanhos, e aplicando o efeito Powerclip, espalhei elas por toda a ilustração. Depois, só fui alterando as cores para dar um contraste com as principais.

Abaixo está o cartaz antes:

... agora segue cartaz com a aplicação da textura:

quinta-feira, 25 de junho de 2009

7. Pesquisa de novas tecnologias

Para criação dos cartazes, primeiramente foi feito um desenho utilizando apenas lápis em uma folha A4. Em seguida, scaniei os desenhos na multifuncional Lexmark. Na parte gráfica foi utilizado o software Corel DRAW X3, com ferramentas básicas como mão livre, elipse, retângulo, forma, etc. Foi também utilizado efeitos como Envelope interativo e Powerclip.

Cores predominantes cartaz para as escolas: Verde-escuro, vermelho e amarelo-escuro.
Cores predominantes cartaz para lojas e outros locais: Vermelho, preto e branco.

Fontes utilizadas:
Bopollux
Graffpity
Arial
Cooper Black

domingo, 31 de maio de 2009

6 Geração de alternativas

Segue abaixo as idéias que serão aplicadas nos cartazes:

Este acima será usado para a campanha diretamente nas escolas.

Este será usado para a distribuição nos pontos comerciais da cidade e em outros determinados locais.

6.1 Avaliação MESCRAI

Como nos dias de hoje o problema que enfrentamos de muito lixo nas ruas das cidades é preocupante e deve ser levado em consideração, optei por repensar a forma de distribuição de panfletos para alertar as pessoas sobre a campanha. Observando algumas questões, chego a conclusão que muitas pessoas ao receber o panfleto, o descartam automaticamente, sem ao menos ler as informações contidas e o jogando no lixo ou até mesmo no chão.
Pensando nisso, optei por criar também um outro cartaz, mas este sim, contendo uma mensagem mais direta ao público. Primeiramente, o cartaz seria aplicado na vitrine e no balcão de atendimento das lojas da cidade que aceitarem colaborar com a campanha, e, se necessário, também em locais que tiverem constantes ataques de pichadores. O cartaz terá uma mensagem direta a ser definida e um telefone para eventual denúncia.

5 Definição de idéias

As 3 principais idéias escolhidas são:

1-Criar um cartaz para expor nas escolas;

O objetivo desta é chamar a atenção do aluno sobre a campanha. A idéia é utilizar uma técnica de ilustração fazendo com que a criança ou adolescente se interesse e leia o que as informações contidas no mesmo.

2-Distribuir folhetos pela cidade alertando sobre punição ao pichador, denúncia, combate, etc;

A parte vantajosa da distribuição de panfletos é que distribuindo diretamente as pessoas, fica mais fácil de explicar o problema da pichação, dando orientações de como agir e ouvindo sugestões. Já o problema de distribuir folhetos pela cidade é justamente por causar muito lixo

3-Aplicar a aprendizagem nos muros das escolas.

O objetivo desta é fazer com que os próprios alunos participem da campanha fazendo sua parte, pelo qual é o objetivo principal.

4 Criatividade

4.1 Brainstorm/ Brainwriting (tempestade de idéias)

- distribuir folhetos pela cidade alertando sobre punição ao pichador, denúncia, combate, etc;
- criar cartaz para expor nas escolas;
- convidar palestrantes para falarem sobre o assunto;
- oferecer cursos de pintura e de grafite;
- aplicar a aprendizagem nos muros das escolas.

3 Benchmarking

3.1 Análise diacrônica

A história das campanhas publicitárias brasileiras tem inicio já nos primórdios do século XIX, onde os anúncios eram feitos basicamente em jornais e folhetos. Como a economia brasileira era praticamente toda formada pela agro-exportação na época, os anúncios visavam basicamente o comércio de escravos, venda de móveis, leilões, serviços de profissionais artesãos e liberais.
O panorama das campanhas publicitárias só veio a mudar no início do século XX, com a chegada das revistas, onde os textos ficaram mais objetivos e os anúncios ganharam ilustrações coloridas, chamando assim mais a atenção do consumidor. O interessante destes anúncios é que os principais alvos dos ilustradores deste período eram figuras políticas, como ministros e o próprio presidente da republica. Neste período, o grande dominante eram os anúncios de venda de remédios, que eram os principais responsáveis pela sobrevivência de jornais e revistas.
Em meados da década de 20, surgem as primeiras agências de publicidade no Brasil, tanto nacionais, como também a chegada das americanas. Com elas, já surgem as grandes campanhas publicitárias, onde a empresa Bayer foi a grande pioneira promovendo seus principais produtos, como Cafiaspirina, Aspirina e Alka-Seltzer.
Outro grande salto surge a partir da década de 30, com o avanço do rádio. As empresas de publicidade começam a fazer seus jingles dentro da própria agência, muitas vezes patrocinadas por grande empresas. Um período sombrio para as agencias publicitárias do Brasil é o período da Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945), onde a procura para serem feitos anúncios se torna bem menor.
A partir de 1950, surge a televisão (com a já extinta TV Tupi) e com ela uma nova era para a publicidade, onde são criados os primeiros comerciais, que na verdade eram feitos por garotas propaganda em programas ao vivo, onde os principais anúncios são de eletrodomésticos, produtos para as donas-de-casa, alimentos e de automóveis. Foi um período de forte crescimento econômico e industrial do país e refletia-se no crescimento das agências e do mercado de publicidade e propaganda. Com o surgimento do VT (Vídeo Tape) na década de 70, os comerciais tornam-se mais parecidos com os que vemos nos dias de hoje. Com comerciais sofisticados e estruturalmente bem preparados, as agencias brasileiras começam a ganhar prêmios internacionais, fazendo com que surgem nomes reconhecidos como Washington Olivetto (este, considerado por muitos, o mais influente), Geraldo Alonso, Zaragoza, Marcello Serpa, entre outros.
Da década de 70 até a de 90, em virtude da concorrência, tanto nacional quanto mundial, o mercado exigiu uma nova reestruturação das agências que realmente gostariam de sobreviver no meio, e através disso, hoje o Brasil é considerado a terceira maior força em criações publicitárias.

3.3.1 Coleta de informações

Propagandas brasileiras que fizeram história

Muitas propagandas se destacam mais que outras por sua criatividade. As propagandas abaixo marcaram época, e até hoje são lembradas pelos seus consumidores.


Cobertores Parahyba




http://www.youtube.com/watch?v=5qgAAsxdqwI


3.2 Análise sincrônica (concorrentes do produto)

A analise será feita através de outras campanhas. Como o projeto é uma campanha para concientização, resolvi colocar outras campanhas de instituições engajadas com os problemas da natureza pelo mundo.

3.2.1 Painel de concorrentes

Segue abaixo algumas das campanhas das instituições mais conhecidas mundialmente:

GREENPEACE: Oceans Defenders





WWF: Black cloud

Campanha para a WWF devido ao aumento de carros e de emissões de monóxido na China. No balão diz: "Guie menos um dia e veja a quantidade de monóxido que deixará de respirar"


SOS Mata Atlântica: Campanha Carimbos (Stamps Campaign)



sábado, 30 de maio de 2009

2 Pesquisa (Coleta de dados)

2.1 Coleta de informações sobre o tema

A Pichação é um ato de vandalismo considerado grave no meio urbano que vivemos. Muitos definem a pichação como uma forma de poluição, pois é muito incomodo para a grande maioria das pessoas andar na rua e se deparar com inscrições que vão desde xingamentos até pelo simples fato de rabiscar. A pichação tem como característica desenhos e letras com formas exageradas e na grande maioria das vezes, os responsáveis são jovens envolvidos em gangs criminosas, que as utilizam para comunicar-se entre si ou com as gangs rivais, e ainda fazer provocação as autoridades e a sociedade. O criminoso que pratica esse tipo de ato, pode ser passível de punição. Segue abaixo o que diz a lei do artigo 163:

ART.163 DANO
DESTRUIR, INUTILIZAR OU DETERIORAR COISA ALHEIA:
PENA-DETENÇÃO, DE UM A SEIS MESES, OU MULTA.
DANO QUALIFICADO
PARÁGRAFO ÚNICO. SE O CRIME É COMETIDO:
I- COM VIOLÊNCIA À PESSOA OU GRAVE AMEAÇA;
II- COM EMPREGO DE SUBSTÂNCIA INFLAMÁVEL OU EXPLOSIVA, SE O FATO NÃO CONSTITUI CRIME MAIS GRAVE;
III- CONTRA O PATRIMÔNIO DA UNIÃO, ESTADOS, MUNICIPIO, EMPRESA CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS OU SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA;
IV- POR MOTIVO EGOÍSMO OU COM PREJUÍZO CONSIDERÁVEL PARA A VÍTIMA:
PENA DE DETENÇÃO, DE SEIS MESES A TRÊS ANOS, E MULTA, ALÉM DA PENA CORRESPONDENTE À VIOLÊNCIA.”


Por sorte, existem muitas campanhas para tentar diminuir esse tipo de crime, e a grande maioria vem dando um resultado significativo. Elas funcionam com a ajuda das prefeituras e da própria sociedade, onde é utilizado na maioria das vezes o grafite como forma de educação e arte.
Podemos utilizar como exemplo, o Programa Picasso não Pichava, instituído em Brasília, capital federal, desde 1999. Depois do surgimento do programa, a diminuição da criminalidade entre os jovens diminuiu consideravelmente. Segundo seus idealizadores, o que contribuiu foi justamente o horário em que os jovens são convidados a participar do projeto aprendendo a arte do grafite, pois ele acontece entre as 11 horas da noite até as 2 da manhã, justamente o horário em que aconteciam na maioria das vezes a ação dos pichadores.
Este programa serve de exemplo para muitas cidades que desejam trabalhar em combate a guerra contra pichadores.

2.1.1 Textos

Bibliografias:

-Manco, Tristan. Street Logos. London: Thames & Hudson, 2005
-O valor do Design: Guia ADG Brasil de prática profissional do Design Gráfico, 3 ed. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2004.
-Campanhas Inesquecíveis: Propaganda que fez história no Brasil. Meio & Mensagem, 2007.

E-books:

http://www.spotbit.com/main/magazine.php?lang=en&prod=2343
http://www.spotbit.com/main/magazine.php?lang=en&prod=1718

Revistas:

Revista Computer Arts Brasil, ed. 22 / junho de 2009
Revista Super Interessante, ed. 213 / maio de 2005

Sites:

http://www.facasper.com.br/pp/site/historia/index.php
http://historiadapublicidade.blogspot.com/
http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/grapixo/histpixo.htm
http://www.pichacao.com/
http://maravaskt.blogspot.com/
http://intra.vila.com.br/sites_2002a/urbana/grapixo/picha%C3%A7ao.htm

2.1.2 Imagens (Painel de inspiração)

O que me chamou atenção para o problema da pichação, na verdade, foi a viagem que eu fiz para Brasília, em dezembro de 2005, onde passando pelo centro da capital pude observar a quantidade de pichações nas faxadas das lojas e prédios, que se estendia praticamente por todas as principais avenidas. Por achar aquilo um absurdo, desde de lá tenho um certo interesse por assuntos que envolvem este meio.
Apesar de não ser tão nítido este problema aqui em Jaraguá do Sul quanto em Brasília, não estamos livres dele. O objetivo das imagens abaixo é mostrar o quanto a pichação estraga a paisagem urbana da cidade. Estas imagens foram tiradas apenas no caminho que faço todos os dias do meu trabalho até minha residência, seguindo pela praça Angelo Piazeira e passando pela ciclovia da cidade.





2.2 Público alvo

- O projeto pode ser aplicado para qualquer tipo de público que sofre com esse tipo de situação, mas o foco principal são as crianças e adolescentes, já que a campanha será mais efetuada em escolas.

1 Problema – Compreensão e definição

Um dos maiores problemas na maioria das cidades brasileiras é a pichação. É impossível combate-la sem uma campanha de conscientização direta, alertando as pessoas que pichar muros de residências, edifícios, patrimônios históricos e culturais, entre outros lugares, não trás nenhum ganho para a sociedade como um todo.

1.1 Contextualização

- Conscientizar o público alvo que a pichação só trás prejuízos e alertar da importância da denúncia as autoridades dos responsáveis por praticar este tipo de delito.

1.2 Definição do Problema – Objetivos específicos

- Conscientizar as pessoas que a pichação só trás prejuízos para seu próprio bolso;
- Alertar de forma clara, principalmente crianças e adolescentes, os problemas que a pichação trás para a sociedade, e que é crime e o autor pode ser passivo de punição;
- Aplicar a técnica do grafite e/ou pintura nos lugares que sofreram ação de pichadores ou até mesmo nos muros brancos das escolas;
- Distribuição dos cartazes e panfletos nas escolas e locais específicos da cidade.

1.3 Cronograma – Planejamento do projeto

Até 31 de maio: Geração de alternativas
Até 31 de junho: Morfologia
Até 5 julho: Análise do processo